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Comitê Olímpico Internacional - COI

O Comitê Olímpico Internacional (COI) surgiu em 1894, após o Primeiro Congresso Olímpico realizado na Universidade de Sorbonne (França). Esse primeiro evento foi idealizado pelo barão Pierre de Coubertin e tinha como objetivo a definição de regras e planejamentos acerca da realização dos Jogos Olímpicos [1].

 

Nesse contexto, no ano de 1898 é desenvolvida por Pierre Coubertin a Carta Olímpica,  que consiste em um conjunto de regras, princípios e estatutos, e tinha como principal finalidade guiar o Movimento Olímpico e suas operações, além de estabelecer as condições para que fossem estabelecidos os Jogos [2]. Na Carta é pontuada a presença de três objetivos extremamente importantes utilizados nas resoluções de possíveis problemáticas, sendo eles: O estabelecimento de princípios e valores Olímpicos, servir como uma espécie de código para o COI regular a atuação, bem como proporcionar a definição de direitos e obrigações. Nessa perspectiva, esse documento também pode ser considerado um instrumento de natureza “constitucional”, no qual estabelece os princípios fundamentais do Olimpismo e do COI [3].

 

Nesse sentido, de uma maneira geral, o COI é uma organização Internacional não governamental, sem fins lucrativos e com personalidade jurídica. Dessa maneira, o comitê tem como principal competência administrar, e normalizar acerca de todas as matérias relacionadas à realização e promoção dos jogos Olímpicos e da prática esportiva olímpica como um todo. Por fim, ainda tem-se estabelecido que a composição estrutural do COI é composta por membros do Comitê Olímpico Nacional, sendo essas organizações formadas por pessoas naturais e voluntárias, nas quais representam o COI em seus respectivos países [4].

TEMA ÚNICO: “O combate ao racismo no ambiente esportivo”.

O Movimento Olímpico, o qual é representado pela execução dos jogos, vem de uma tradição milenar e traz consigo a intenção de unificação social inclusiva, a integração entre povos e nações, valores de pacifismo, educação e desenvolvimento atribuídos pós formação da pólis grega [5].  Para além do contexto de surgimento específico, o Movimento ganhou um caráter universal ao acompanhar a exposição da diversidade dos participantes das modalidades esportivas no mundo moderno. Assim, viabilizando a realização dos Jogos Olímpicos como meio visível de transformação social através dos objetivos do Olimpismo e consequente manifestação política [6].

 

No entanto, a realidade dos atletas que conferem o caráter positivo de diversidade, vai de encontro à necessidade de cumprimento das demandas e questões das demais esferas culturais inerentes à magnitude do evento, como o racismo [7]. Tal prática foi reformulada com o passar do tempo para ser entendida com a seriedade de um conceito histórico de profundeza estrutural, cujo combate é abertamente apoiado pelo órgão há pelo menos três décadas, junto ao Partido dos Panteras Negras, o qual deu vazão histórica às mais recentes erupções de grupos representantes da luta étnica ao redor do globo [8].

O Comitê Olímpico Internacional, seguindo os preceitos de seu fundador Pierre de Coubertin, trabalha ativamente analisando o histórico da problemática racial que tenha acontecido de maneira tácita ou explícita, além dos motivos da ineficácia à erradicação [9]. Ademais, trabalha para reforçar os preceitos da Carta Olímpica, enfatizando que não haverá paz até que os preconceitos, que agora separam as diferentes raças, sejam superados, acrescentando-se à isso a reunião periódica de jovens que exercitam os Direitos Humanos, sendo estes parte do Estatuto da entidade e devendo sempre ser evidenciados pelos membros participantes [10].

Guias do Comitê em breve.

Diretoras Acadêmicas:

Ana Sabrina Leite Cardoso 

Maria Eduarda de Melo Silva Nogueira 


Diretores Assistentes:

Ana Luiza do Nascimento Moreira Fidelis

Ellen Tainá Cristovam de Arruda

Isa Medeiros de Souza

Lara Vitória Melo de Oliveira 

Luís Guilherme Revoredo Martins 

Luma Sabar Gomes Lins  Santos de Barros

Maria Clara Medeiros Lacerda Cavalcanti 

Pedro Henrique Fragoso de Souza 

Victor de Azevedo Ramos 

Victória Albuquerque de Moura Araújo 

 

Tutor: 

Juliana Anita Macêdo Pereira de Paula

Livros relacionados:

  1. Pequeno Manual Antirracista. Escrito por: Djamila Ribeiro. Disponível em: https://www.amazon.com.br/Pequeno-manual-antirracista-Djamila-Ribeiro/dp/8535932879

 

Filmes relacionados:

  1. Raça. Direção: Stephen Hopkins. Disponível em: https://www.primevideo.com/-/pt/detail/Ra%C3%A7a/0SELYB2ONZFS2PP7XN5VFAEIFR 

  2. 42 - A História De Uma Lenda. Direção: Brian Helgeland. Disponivel em: https://www.primevideo.com/-/pt/detail/0NEFXE3IRDRZWLKVQGVD2SO68T/

  3. Rainha de Katwe. Direção: Mira Nair. Disponível em: https://www.disneyplus.com/pt-br/movies/rainha-de-katwe/6FtfjP77HPmS 

  4. Jamaica Abaixo de Zero. Direção: Jon Turteltaub. Disponível em: https://www.disneyplus.com/pt-br/movies/jamaica-abaixo-de-zero/1zyvW8wIgqET

  5. King Richard: Criando Campeãs. Direção: Reinaldo Marcus Green. Disponível em: https://www.primevideo.com/-/pt/detail/King-Richard/0HU64LZWM1817CFTBOZWZS7H7O

 

Séries relacionadas:

  1. FIVE RINGS FILMS. Produção do Olympic Channel em parceria com Frank Marshall. Disponível em: https://www.olympics.com. Acesso em: 12 fev. 2025. Série documental.

  2. OLYMPIC DREAMS. Direção de Jeremy Teicher. Estados Unidos: HBO Max, Prime Video, 2019. Série documental.

  3. LOSERS. Direção de Mickey Duzyj. Estados Unidos: Netflix, 2019. Série documental

 

Documentários relacionados:

  1. Eu Sou Bolt. Direção: Gabe Tuner, Benjamin Turner. Disponível em: https://www.primevideo.com/-/pt/detail/I-Am-Bolt/0Q7K2J1R0BVET6QQ7HM0D8WYDA

  2. THE PLAYBOOK: A Coach's Rules for Life. Direção de John Henion. Produção de LeBron James e Maverick Carter. Estados Unidos: Netflix, 2020. Série documental.

  3. THE WEIGHT OF GOLD. Direção de Brett Rapkin. Produção de Michael Phelps. Estados Unidos: HBO, 2020. Documentário.

REFERÊNCIAS

[1] COMITÊ OLÍMPICO INTERNACIONAL (COI). Carta Olímpica. Disponível em: https://www.fadu.pt/files/protocolos-contratos/PNED_publica_CartaOlimpica.pdf. Acesso em: 15 fev. 2025. 

[2] Ibidem.

[3] COMITÊ OLÍMPICO INTERNACIONAL (COI). Diretrizes do COI: para uma representação igualitária, justa e inclusiva no desporto. PARA UMA REPRESENTAÇÃO IGUALITÁRIA, JUSTA E INCLUSIVA NO DESPORTO. 2024. Disponível em: https://stillmed.olympics.com/media/Documents/Beyond-the-Games/Gender-Equality-in-Sport/IOC-Gender-portrayal-guidelines-PT.pdf. Acesso em: 15 fev. 2025.

[4] COMITÊ OLÍMPICO INTERNACIONAL (COI). Os Fundamentos da Educação aos Valores Olímpicos. Disponível em: https://stillmed.olympics.com/media/Document%20Library/OlympicOrg/IOC/What-We-Do/Promote-Olympism/Olympic-Values-Education-Programme/Toolkit/The-Fundamentals/Portuguese.pdf. Acesso em: 15 fev. 2025.

[5] COMITÊ OLÍMPICO INTERNACIONAL (COI). Olympic Movement. Disponível em:https://www.olympic.org/about-ioc-olympic-movement. Acesso em: 14 fev. 2025. 

[6] Ibidem.

[7] Ibidem.

[8]  GLOBO ESPORTES. Contra o racismo: Olimpíadas de 1968 foram palco de gesto histórico. Disponível em: https://ge.globo.com/olympicchannel/noticia/contra-o-racismo-olimpiadas-de-1968-foram-palco-de-gesto-historico.ghtml. Acesso em: 14 fev. 2025.

[9] UOL. COI também se posiciona contra o racismo. Não há outro caminho no esporte. Disponível em: https://www.uol.com.br/esporte/colunas/lei-em-campo/2020/06/10/coi-tambem-se-posiciona-contra-o-racismo-nao-ha-outro-caminho-no-esporte.htm?cmpid=copiaecola&cmpid=copiaecola. Acesso em: 14 fev. 2025. 

[10] Ibidem.

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